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30 de mar. de 2021

"Não como, mas engordo mesmo assim"

Frase muito comum  que os profissionais de educação física e nutricionistas ouvem no seu dia a dia. Quando é recomendada alguma dieta mais restritiva a alguém, não é raro ouvir: "Mas eu já não como quase nada, por que não emagreço?!", "Eu não tomo café da manhã, como pouco no almoço, quase nada no jantar e ainda continuo ganhando peso", "Só faço 3 refeições leves e não consigo perder peso" e outras tantas variações do mesmo assunto. E é só  analisar essas afirmações e de cara observamos o mesmo e recorrente deslize: Boicotar refeições.

O hábito de pular refeições ou fazer restrições muito severas na
alimentação além de ter efeito contrário, trás riscos à saúde
Não é à toa que cerca de 60% dos brasileiros já estão acima do peso (segundo o Ministério da Saúde), mesmo que as informações e acesso às praticas saudáveis sejam crescentes. É necessário compreender primeiro que esses indesejáveis quilos a mais não aparecem repentinamente, tampouco sumirão num passe de mágica. E é o que a maioria quer: resultados rápidos. Ah! E promessas não faltam nas redes sociais, revistas, jornais e TV. E mesmo quando aparece algum resultado num curto prazo, não demora muito e esse milagre vai ralo abaixo pois não são resultados consistentes e duradouros (e como é perigoso esse efeito sanfona!)

Por mais que as informações já estejam razoavelmente difundidas, há ainda uma cara de estranhamento das pessoas quando o nutricionista pede que a pessoa que quer emagrecer faça seis refeições por dia. "Quero perder peso e ele me manda comer mais?". Talvez a forma de solicitar isso ao seu paciente não tenha sido a mais adequada, ou fácil de compreender. Mas o fato é que o processo de emagrecimento não é simples, envolve fatores bastante variados e complexos e um desses é o fator psicológico, esse leva o indivíduo a exagerar ou fazer restrições muito severas em seus hábitos, com resultados desastrosos! Restrições muito severas na alimentação trazem sérios riscos à saúde devido à carência de nutrientes essenciais ao nosso organismo.

Nosso corpo é econômico e facilmente adaptável, se você não come, naturalmente seu organismo se vê em risco e vai estocar o pouco que você comer para não passar por apuros novamente. Nossa máquina precisa de energia, e comer faz parte desse processo. Deixar a máquina constantemente trabalhando também nos faz gastar alguma energia, então aumente a frequência de suas refeições (obviamente você não deve comer muito a cada refeição e será difícil que o faça, mesmo) e inclua uma rotina de treinos que te faça aumentar ainda mais esse gasto energético (ganhe músculos, músculos também consomem energia!) e durma bem (também consumimos energia no nosso repouso).

Ganhe músculos, eles são aliados no emagrecimento
E quanto aos exercícios: bem, esqueça aqueles aparelhos milagrosos que transformam barrigas enormes em tanquinhos! Seu professor terá certamente melhores e mais variadas opções, tudo com um planejamento e prazo adequados. A parte boa é que praticamente toda prática de atividade física regular pode te trazer resultados positivos. Seja a musculação, a corrida, o treinamento funcional, um esporte. Só não ache que apenas abdominais resolvem o problema.

A parte mais difícil é certamente fazer disso um hábito. Não queria apenas perder seus 10kg extras e voltar a fazer tudo como antes (de que isso vai adiantar?). Adote os hábitos saudáveis definitivamente, sem exageros ou paranoias. 
 
Esteja sempre orientado por profissionais (médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física) e não pelos gurus da mídia. O profissional que te acompanha te conhece e saberá o que funcionará para você.
 
Esse e outros textos deste blog estão atualizados e podem ser encontrados também em: https://iccpersonaltrainer.wixsite.com/icarocarvalho

12 de mar. de 2021

Dançar Emagrece?

As aulas de dança nunca saem de moda! Seja por seu caráter lúdico, pelo apelo cultural de cada região, influência da mídia e das modas que elas trazem. As aulas de dança são sempre reinventadas nas academias e programas de atividade física mundo afora. Hoje temos programas específicos de atividades voltadas para o condicionamento físico como a Zumba® ou o FitDance, que proporcionam formação e treinamento de instrutores sob uma metodologia própria e marketing poderoso.

Independente da modalidade praticada, mesmo as mais tradicionais, as aulas contam sempre com grande número de adeptos. Mas, dá resultado praticar dança?

Costumamos sempre dizer que fazer alguma atividade sempre proporcionará mais benefícios que fazer atividade nenhuma. Mas quando se observa promessas um tanto milagrosas de determinadas atividades é sempre bom ficar de orelha em pé. A dança por si tem um importante componente aeróbico capaz de proporcionar boa resistência muscular e condicionamento cardiorrespiratório. Cada tipo de dança terá suas particularidades e inclusive, diversos graus de intensidade.

Muitas dessas que vemos praticadas nas academias, além de um ritmo mais frenético e acelerado como alguns ritmos latinos, ainda mesclam diversos movimentos ginásticos que tornam a atividade intensa e exaustiva. Guardam lá suas semelhanças com as aulas de aeróbicas tão populares nas décadas de 80 e 90. Sim, são capazes de proporcionar bons resultados.

A dança pode ser incluída numa rotina de treinamentos de forma a manter um leque variado de atividades no cardápio. Especialmente daqueles que buscam emagrecimento e possuem dificuldade de manter-se numa atividade por período prolongado. Mas seria interessante manter uma atividade de força que garanta uma preparação muscular adequada, não só para suportar a intensidade das aulas, mas para auxiliar na própria "queima de gordurinhas".

As aulas de dança podem proporcionar um interessante gasto calórico e que, se associado a uma dieta disciplinada e balanceada, podem garantir um emagrecimento saudável (como qualquer atividade que você leve realmente a sério!).

Não custa reforçar: Muitas dessas aulas são tratadas como verdadeiros treinos de condicionamento físico, e como tal, devem ser conduzidas por profissionais de Educação Física. Não basta ser um dançarino de uma determinada modalidade, ou ter um certificado de alguma empresa fitness. Para lidar com treinamento e consequentemente com saúde de pessoas, é preciso uma formação adequada. Fique atento, escolha seu ritmo e vá se remexer...

27 de jul. de 2012

Emagrecimento saudável. É possível!

Sem remédios, sem cirurgia. Dona de casa de 45 anos conseguiu em pouco mais de quatro anos emagrecer incríveis 76kg. E hoje tem um blog na internet de incentivo as pessoas que desejam o mesmo.

http://www.emagrecerepossivelpetecamargo.com/p/minha-historia.html

Com seus 1,76m de altura, Petê Camargo conta que saiu de 145kg para 69kg após diversas humilhações e traumas sofridos por conta de sua obesidade. Ela que havia sido diagnosticada com Lupus e ainda enfrentando dificuldades de ordem familiar chegou a se entregar à obesidade.

Tudo mudou na vida dela após um episódio bastante constrangedor numa visita ao médico: Ficou presa na cadeira da sala de espera. Calada mas determinada a não passar por outros "micos" nem a expor os filhos ao mesmo trauma ela buscou emagrecer.

A Receita? DIETA E EXERCÍCIOS.

CONFIRA A MATÉRIA COMPLETA NO LINK ABAIXO:
http://br.mulher.yahoo.com/dona-de-casa-perdeu-76-quilos.html

Muitas pessoas infelizmente precisam passar por TRAUMAS realmente estigmatizantes para tomar a ATITUDE de mucar DRÁSTICAMENTE os MAUS HÁBITOS.
Mas a volta por cima é possível. NADA FÁCIL, se dedicar fielmente por mais de 4 anos para atingir esse objetivo de forma saudável e sem recaídas. Porém, todos os benefícios obtidos valeram a pena para ela e para quem se determina a tentar, ou melhor, mais que tentar, AGIR.




2 de mar. de 2012

Endomorfos: cheinhos sem traumas.

Existem pessoas que, por predisposição genética, apresentam um tipo físico nitidamente mais volumoso que o considerado normal e saudável em nossa sociedade. Porém, é interessante observar que pessoas com o tipo físico endomórfico, podem ser tão saudáveis quanto as demais, bastando apenas os cuidados essenciais.

É comum observar que essas pessoas apresentam preocupações como a de se esforçar bastante e não conseguir emagrecer. Outras parecem conformar-se e não se deixam levar pelos padrões estereotipados, um comportamento perigoso que pode trazer comorbidades a longo prazo.

Indivíduos endomórficos não são necessariamente gordos ou obesos, mas podem estar no limite para isso, sendo necessário se policiar, tomar cuidados especiais, porém sem traumas.

Boa parte dos "cheinhos" e "cheinhas" possuem um grande potencial a ser explorado para conseguir um corpo bonito e saudável, a ponto de atrair olhares na rua. Importante, contudo, estabelecer objetivos reais e alcançáveis, evitando frustrações e o cometimento de certas loucuras mais radicais. Alguém com o tipo físico da Geyse Arruda ou Preta Gil, não deve ter como objetivo o corpo da Sophie Charlotte ou Gisele Bündchen. São tipos físicos distintos.
 
Mais importante ainda é ter a certeza de que feio é ser desleixado! É possível identificar a olho nu, quem é obeso por doença, cheinho por natureza, ou gordo por desleixo... O corpo gordo por preguiça e maus hábitos, além de feio e nada saudável, pode transmitir socialmente a mensagem de alguém sem amor próprio, o que pode atrapalhar bastante o convívio social, mas isso é outra discussão.

Até mais amigos!