19 de jul. de 2012

Um bate-papo na avaliação física


Para iniciar a prática de atividades físicas numa academia ou com um personal trainer, o aluno é submetido a uma bateria de perguntas, aferição de medidas corporais, testes físicos e análise de histórico de saúde do aluno. Dentre as medidas realizadas, estão a aferição da pressão arterial, frequência cardíaca, circunferências e dobras cutâneas. Com esses e outros dados, o professor tem, por meio de alguns cálculos e fórmulas matemáticas específicas, os dados necessários para a programação individualizada dos treinos de cada aluno.
Mas engana-se quem pensa que a avaliação se restringe a algumas medicas e cálculos. Númeors apenas não dizem muita coisa a respeito de aluno. É necessário conhecê-lo mais profundamente, evitando, assim, possíveis erros de procedimentos futuros. Neste contato inicial com o aluno ( nos nos contatos seguintes também) a bateria de perguntas referida acima faz grande diferença. Essas perguntas devem ir além do histórico de saúde do aluno e da família e alcançar os hábitos de vida, hobbies, preferência musical, rotina em casa e no trabalho, etc.
Estas informações adicionais são importantes para compreender algumas reações do aluno em determinados momentos – se um aluno sente-se cansado sem motivo aparente, podem existir motivos ocultos, que talvez sejam desvendados com aquele bate-papo inicial. Um dia estressante no trabalho pode deixar um aluno com uma dor de cabeça que não será em deccorência do treino.
Claro que nem sempre o aluno conta tudo num primeiro momento. Mas um diálogo bem conduzido traz dados preciosos que podem ajudar no dia a dia dos treinos e, sem dúvida, influenciar na motivação e aderência do aluno. A avaliação física não deve se restringir a um momento específico de 30 minutos mas, sim, ser continuada, a cada instante do aluno em sua prática de exercícios.

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