27 de set. de 2008

A peladinha de fim semana!

O futebol de final de semana é praticamente uma instituição no Brasil. Aliás, é tão institucionalizado que movimenta um lucrativo mercado. Há no país um número considerável de locais nos quais campeonatos de futebol de campo ou de salão amadores são formados por grupos de amigos. Nada mais normal. O que há de mal em eliminar o estresse de uma semana inteira com uma partida – ou para os que preferirem, a famosa “pelada” – no domingão? Quando organizado com os amigos do trabalho então, o jogo do horário de folga acaba virando assunto do expediente e ajuda até a melhorar o relacionamento na equipe de trabalho. Visto por esse ângulo o futebol cumpre uma função de suma importância em nossa comunidade. Além de melhorar as relações sociais, contribui com o desempenho físico de seus praticantes por se tratar de um esporte saudável e muito cultuado. Porém, há de se observar dois importantes aspectos que, quando ignorados, tendem a transformar o lazer em dor de cabeça. O primeiro deles tem a ver diretamente com a preparação física. Não raro, muitos dos praticantes vão ao trabalho de carro ou transporte coletivo durante a semana, passam o tempo inteiro sentados e realizam pouca ou nenhuma atividade física nos dias úteis. Quando chega o final de semana, querem “tirar o atraso”. Com isso, “forçam” os músculos a suportar uma carga de atividade para a qual não estão preparados. Aí acontecem lesões que podem tirar o atleta de vez dos campos ou quadras. Outro aspecto é que, em muitas dessas reuniões, o futebol vem seguido do churrasco e da cerveja. O grande problema é que muitos, quando entram para jogar, já ingeriram certa quantidade de bebida alcoólica. E isso é muito grave. O álcool prejudica em muito a percepção espacial e os reflexos das pessoas. Assim como na direção de automóveis, as conseqüências da relação do álcool com o esporte podem ser extremamente desagradáveis. Ainda mais quando entre os participantes há aquele sujeito que, embora amigo de todos, sempre entra em campo como se disputasse uma final de copa do mundo no Maracanã (imagine quanta gente está antecipando a Copa de 2014 nesse momento!). Esse tende a ser um dos mais “perigosos” adversários. Ele não vai pensar duas vezes em usar os populares artifícios das “botinadas” e “encontrões” para impedir um gol. Sua filosofia no futebol geralmente é de que “se a bola passar, o jogador não passa!”. E se o jogador estiver sob o efeito do álcool, coitado dele! ENCONTRADO EM : UAI.COM.BR

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