IMC(índice de massa corporal) – É uma relação entre peso e altura que determina, ainda que de maneira superficial, se estamos dentro de nossa faixa saudável de massa corporal. Em termos gerais deve estar abaixo de 25kg/m². Por não diferenciar gordura de massa muscular, deve ser analisada em conjunto com outros dados.
RCQ (relação cintura-quadril) – Outra medida de fácil coleta e de importância relevante para nossa saúde. A região central do corpo é um importante depósito de gordura, e há estudos que indicam o acúmulo desproporcional de gordura abdominal como risco potencial para síndrome metabólica, doenças cardíacas, gordura no fígado, etc.
RCE (relação cintura-estatura) – Aqui a medida da cintura é avaliada em sua relação com a altura do avaliado, e basicamente tem fins semelhantes ao RCQ.
%G (percentual de gordura) – Tradicionalmente aferido em academias com um adipômetro/plicômetro em pontos específicos do corpo (tríceps, abdome, coxa, peitoral, etc.), através de cálculos matemáticos, chega-se a um valor percentual de sua massa muscular e massa gorda. Medida bastante relevante para quem busca hipertrofia ou emagrecimento, além de alta influência no desempenho desportivo de alto nível. É comum também o uso de um aparelho de bioimpedância. Mulheres tendem a ter um acúmulo de gordura superior ao de homens, os níveis ideais variam de acordo com a idade. Não há um valor preciso, mas uma margem saudável.
Vo2max (volume máximo de oxigênio) – Para avaliar a capacidade aeróbica do indivíduo, normalmente com uso de esteira ou bicicleta ergométrica em academia (mas são diversos os métodos e suas aplicações). Aqui observa-se o condicionamento atual e sua relação com seu potencial alcançável. É um dado importante e pode ser feito em ambiente externo (como no teste de 2400m-Cooper).
RML (resistência muscular localizada) – Como o próprio nome diz, avalia-se a resistência muscular em determinados exercícios (normalmente abdominais, flexão de braço, agachamento). Medidas que podem servir de parâmetro para evolução do treinamento, bem como para condicionamento de grupos específicos, como idosos.
Vários outros testes podem ser incluídos numa boa avaliação física, como dinamometria(teste de força), avaliação de flexibilidade e postura (aqui não são feitos diagnósticos, pois pode-se invadir a seara do fisioterapeuta – mas são parâmetros úteis para a correta execução dos movimentos e prevenção de lesões), e, deve ser complementada com parecer cardiológico (se possível com eletrocardiograma), exames de sangue (com as principais taxas sanguíneas), e se necessário, parecer de outros especialistas de saúde.
Se pretende levar seu treinamento a sério, não deixe de fazer sua avaliação física periodicamente, exija isso em sua academia e forneça sempre a maior quantidade de informações ao seu professor, esses detalhes podem fazer a diferença entre um resultado efetivo ou um treinamento ineficaz.
Bons treinos!
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