17 de mai. de 2018

Não quer, não quer...




Imagem relacionada

Recentemente, observei a preocupação de uma profissional de saúde com um cliente que insistia em não seguir suas recomendações. Simplesmente, ele não estava disposto a fazer mudanças em seus hábitos diários em prol de sua saúde. Para ele, eram enormes os sacrifícios, e não conseguia enxergar os benefícios à altura de tantas restrições. Tal profissional, declarava não saber mais como proceder, frente a essa resistência, por mais que buscasse alternativas de convencimento.

Por mais que nossa tendência seja tentar saber se realmente ela fez todo o possível para mostrar os grandes benefícios de possuir um estilo de vida mais saudável, antes de criticá-la, ou mesmo de crucificar seu cliente resistente pelo seu desprezo com a própria saúde, talvez devamos refletir sobre essa resistência: trata-se de um indivíduo adulto, e como tal, de livre arbítrio, deve ter suas escolhas respeitadas.

Resultado de imagem para dont want to do exercisesSe para uma pessoa, tirar alguns minutos da vida para uma prática de exercícios, ou organizar uma dieta mais equilibrada, beber com moderação, não fumar, etc. são sacrifícios mortais, por que tentar forçá-lo a algo que não o deixará feliz? Definitivamente isso não parece justo, nem democrático. Os benefícios dos bons hábitos alimentares estão postos à mostra em qualquer veículo de mídia, as alternativas para mudar tais hábitos existem aos montes, e claro, o preço que se paga pelas más escolhas também são bastante evidentes atualmente. Mas se mesmo assim, a pessoa se nega a mudar, o que fazer?

Sabemos que não podemos desistir de promover saúde a quem quer que seja, e que talvez algumas pessoas não tenham encontrado o argumento forte o suficiente para convencimento. Nos cabe, enquanto profissionais buscar formar sempre exemplos para essas pessoas. Nossa atuação deve ser sempre melhor, transformando a qualidade de vida daqueles que se dispuseram a cuidar de sua saúde. Esses exemplos, se não convencem os resistentes, impedem que esses maus exemplos conquistem adeptos, piorando o já muito grave problema de saúde pública que enfrentamos. Sim, isso devemos impedir! Alguém pode optar por não querer o bem para sua saúde, mas não podemos nos calar quando buscam propagar essa escolha a outras pessoas.

Antes de ser um texto conformista com os que insistem em não cuidar da saúde, a intenção aqui é fazer com que nós profissionais concentremos nossas forças em quem realmente quer mudar de vida, fazendo o nosso melhor. Quem sabe num momento posterior, cada vez mais cercado de pessoas felizes e saudáveis, o estímulos aos insistentes seja mais forte. O que certamente não cabe é criticar ou julgar tais escolhas, pois certamente não será assim que vamos convencer alguém a mudar. 
Nunca é tarde pra começar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá... Obrigado por comentar em meu blog... se desejar, deixe seu e-mail para contato! Continue acompanhando o trabalho!