
- Me diz como eu faço para perder essa barriguinha aqui? (aí levanta a blusa e aperta os pneuzinhos);
- Me diz um produto bom aí pra eu crescer... (esse então?);
- Qual o exercício bom para ficar com a barriga igual a... (cita um fulano qualquer de tanquinho na TV);
- Faço centenas de abdominais em casa e não emagreço, por quê? (danado é responder sem magoar né?!);
- Sou louca pra começar a treinar, mas não tenho tempo...
Pois é, amigos! Se voê é professor deve ter se identificado com essas perguntas (e lembrou-se de tantas outras, certamente). Se não é, sem dúvida pode já ter feito uma delas, ou ao menos ouvido por aí... E não fique envergonhado não, não fiz o texto para tirar sarro de quem nos procura, é muito normal e vai sempre ocorrer, nosso dever é esse mesmo, buscar ajudar.
Convenhamos que certas vezes acaba sendo engraçado, principalmente se o professor percerbe o tom descontraído dos "apelos melodramáticos", outras vezes nos colocamos em situações pra lá de constrangedoras, como explicar exatamente como tudo acontece e a pessoa não entender nadinha (afinal nem todo mundo compreende exatamente o que fazemos, ou como trabalhamos). Ou quando a pessoa se mostra super interessada, pergunta, pergunta, pergunta e no fim das contas nem te contrata, nem decide fazer nada sozinha (cada um com seus motivos, é claro!). E quando é um amigo próximo, um parente, PUTZ! Difícil sair da sinuca-de-bico... E nem toquei no assunto dos comentários às vezes indiscretos a respeito dessa nossa profissão (esses sim, muitas vezes engraçadíssimos!)
Um médico que esteja lendo isso agora pode lembrar-se de que o mesmo acontece com ele, fazendo 'consulta' dentro de casa, um professor que dá "um reforço" pro filho da vizinha, o advogado que se enche dos problemas do amigo do filho da sogra... e por aí vai. Cada profissão com sua particularidade e cada profissional com sua missão a cumprir.
Fiz minha escolha, e como muitos colegas, a carrego com gosto pelo que faço. Bom mesmo é que pergunte, consultem, peçam ajuda, o mínimo que conseguimos auxiliar já é satisfatório e ainda cria um vínculo de confiança. E se errar? faz parte! Ninguém é dono da verdade.
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